terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Retro espectiva 2009

Fica difícil fazer uma retrospectiva. O presidente lançou um filme, e queria que todo mundo respondesse no Enem que o governo manda bem nos programas sociais que faz por aí.
Os deputados, coitadinhos, são alvos dos chacais da mídia que vivem de expor suas chagas e seus desvios de caráter.
O impostômetro já bateu 1 trilhão, e parece que ninguém viu muita coisa além dos tais programas sociais.
Mas... pérae, vai ter copa do mundo em 2014 e olimpíadas em 2016. E, além do mais, ta chegando o natal, ano novo, carnaval... ah, pra quê se preocupar com essa asquerosidade? Olha lá a rotunda daquela morena, mermão! Passa a ampola aí que fica de boa.
Fica pra depois, as mesmas perguntas:
Teve gente roubando de novo, na cara do povo?
Teve gente fazendo de bobo de novo, na casa do povo?
E o povo? Quem é o povo? Será que o povo sabe?

O povo...
A classe média não se sente povo, e quando se sente é para ser o guia da nação.
As elites são mancomunadas com qualquer coisa que lhes dê mais lucros.
È, parece que esse projeto é para poucos mesmo.
Alguém aí tem uma bandeira para revolução?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A sapatilha

Aquele camarada se gabava como um garanhão. Vivia a contar para os amigos as peripécias amorosas em cercas alheias, casas da luz vermelha e afins.
Acontece que um dia, e essa ele contou um pouco avermelhado, aconteceu um erro técnico impressionante.
Tivera uma despedida de solteiro de um amigo e ele, como bom garanhão que era, arrumara tudo. Escolhera a casa, as mulheres, enfim, o que importava.
Tudo transcorrera perfeitamente.
No outro dia iam ele, a sogra e a mulher (repare, leitor, que até aqui nesse causo a danada fica no meio) para Poços de Caldas, Minas Gerais. Águas termais que curam e essa baboseira toda.
Arrumaram as malas, tudo pronto. Viagem que começa. Incômodo inicial. Quando já iam pela metade do caminho, ele passa o pé por baixo do banco e, estava descalço, sente uma sapatilha. O pensamento ligou mais rápido que diarréia. Daquelas brabas, mesmo. É daquelas meninas!
Não deu outra, rapidamente, em um movimento tão natural quanto possível, tirou a prova do crime e jogou janela fora.
Deu sorte que a mulher já estava roncando horrores. A coroca lá de trás, provavelmente nem vira com aqueles dois fundos de garrafa na cara. ‘Vou dar uma parada aqui e confiro o resto’, pensou.
‘Parada técnica’, disse para a esposa, acordando-a.
Saiu do carro, estava a esticar as pernas e não é que a velha começa a pedir:
- Filha, procura aqui o outro pé da sapatilha da mamãe, que mamãe não consegue achar de jeito maneira.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eucalipto e Destruição

Acabo de me convencer com a idéia do Apocalipse. Eu juro, mãinha, que eu fui abduzido. Juro. E eles me disseram que eu sou o responsável por congregar os cavaleiros do eucalipto.
(como diria a preta Aparecida) Disse ela que é uma seita que fala do fim do mundo, na bíblia!
Eu acredito muito que o fim está próximo. Pelo menos o meu.
Mas o que eu queria dizer é que eu acredito nos cavaleiros do Apocalipse, e que eles estão voltando, claro.
Daqui pra frente não estou mais sozinho. O Homero não veio recitar a Ilíada e nem a Odisséia, mas ele está curtindo pra caramba essa aí também. Então é melhor preparar sua cabeça. Daqui a pouco ele aparece.
É isso.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tempos Modernos

A nave-mãe me chama mais uma vez, infatigável sigo eu rumo ao desconhecido mundo dos homens.
Não é que a moças andam cada dia mais pra frente. Eu vi a pouco tempo uma delas dizer na rua que ele não dava no couro. É isso mesmo que ouviste. Ah, mas eu fiquei curioso pra saber quem seria esse de minha espécie que anda faltando ao seu compromisso primordial de macho: a reprodução.
Tudo bem que não fazemos nada além disso há muito. Reproduzimos de tudo, idéias, estilos, épocas, mas a reprodução de nós mesmos, que é bom, anda em baixa. É camisinha, pílula, dil, etc, etc, e diz que tem até injeção hoje em dia. Onde, eu não sei. Dá uma dor só de pensar. Mas vamos ao que interessa.
A menina quando sai de casa pra morar na cidade grande, pra estudar, trabalhar, dar um descanso aos pais, se virar, sei lá, escuta muito bem os conselhos da matriarca: ‘E fecha essas pernas, hein!’
Mas ao chegar na cidade grandes, grandes anúncios, um show de luzes, muita gente na rua, mas que gatinho!... ela acaba ficando boquiaberta, não só boqui como perni. E como não há nada que uma mãe pode fazer frente à evolução biológica desse macaco muito esperto, em pouco tempo ela já está feliz e corada, vivendo a vida.
É quando a mãe liga:
- Alô?
- (calado! É a mamãe.) Oi, mãe.
- Oi, queridinha. Como vão as coisas?
- Tudo bem. Estudando um pouco aqui, né?
- Isso mesmo minha filha estuda mesmo porque você sabe como está o mundo hoje em dia não se pode mais confiar em homem pra nos dar o que queremos nós as mulheres temos que nos virar então estuda pra arrumar um bom emprego e ser independente viu, minha filha?
- Claro, mãe, claro. Aqui, eu vou desligar agora que deixei a panela no fogão, tá bom?
- Ah menina cuidado com essas coisas olha bem fecha o gás depois hein!
- Ta bom, mãe. Beijo.
E quando desliga o almoço já esta na mesa. Um banquete que ele come, repete e ainda tem.
É. Esse mundo anda muito de mudado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Você não sabe o que eles reservam para você não sabe o que eles revervam para você não sabe....

No fim do túnel, existe uma piscina cheia de mulheres nuas: todas com Aids.
No fim do mês, existe um salário farto: que as contas vão comer.

Na concessionária, os veículos sorriem felizes ao sair com seus primeiros novos donos. Mal sabem eles que esses veículos não sabem parar de correr e que eles gostam de embriagar os seus donos para se explodir em acidentes tão belos quanto aqueles de Hollywood.

Seu sonho é morrer num acidente de Hollywood?

O meu é casar com uma chinesa na Rússia. Virar Czar. Dominar África, Ásia e mais um continente a sua escolha. E morrer para que minhas cinzas sejam jogadas no espaço cibernético.

Você não sabe o que eles reservam para você não sabe o que eles reservam para você não sabe...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dicas a recente garoto de apartamento, vindo do interior

Tem uma senhora enjoada em todo prédio. Você pode se dar muito mal com elas. Desde quando comecei a morar em prédios, elas sempre me atormentaram.
A primeira bate na parede quando está incomodada.
Depois dessa, vai se tornando uma obsessão: toda velha não vai com a sua cara.
A dona rosa chama a polícia. A dona maria chama o dono do prédio – repara: num é nem o síndico, é o dono. Na verdade, elas se achavam as síndicas.
Mas eu lembro de uma vez ter dado um “troco”.
Na madruga boladão, volto para casa. Chego na porta. Sem chave. Sussurro: ‘Caraca! Vou ter que acordar o parceria de novo!...’. Dedo na campainha. Abro a porta: Dona Rosa.
Uótisporrisdet?
‘Quê que você tá fazendo aí?’ pergunto. Ela me olha assustada. ‘Cadê o parceria?’.
Foi aí que bateu na idéia de olhar o número da casa.
Ixi...
Ao invés de 402 – 302!‘Putaquilpa...’, susurro. Subi correndo a escada, a porta já estava aberta.
Ufa.

domingo, 16 de agosto de 2009

A língua

A língua está definitivamente eleita o músculo pecador. Não fosse ela, a língua, evitaríamos muitas discórdias patéticas. Sendo, então, esse músculo nervoso, fonte de diversos problemas, tal atributo problemático deve ser devidamente regulado.
O.K.?
Mas e aquela coceirinha que queima a língua de vontade de falar na dona de casa quando a vizinha bota um silicone?
Se agrada falar dos outros, mais ainda falar dos filhos dos outros. ‘Ih, aquele menino... sei não...’
Estamos improvisando então uma grande campanha, que reunirá forças de diversos recantos, para fazer o Dia da Lavação de Língua com Sabão para um Mundo Melhor ou DiLaLínSAMunMe.
Ré Lá Sí La menor nu mé.
Eu acho isso uma tremenda sacanagem, mas, na boa, o amor constrói e a sacanagem sustenta.
Já diria o filósofo: Paz, Amor e um pouquinho de sacanagem, por favor.
E é por isso que eu termino com uma trovinha de jornal.

O amor é lindo
O que estraga
é a falsidade
e O que salva
é a sacanagem.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Caipira no médico

– Ô seu dotô, tô cum uma dô na mulêra!
– Mas... quando que começou?
– Ah, dotô... Num sei se foi ontisdionti ô se foi deusdionti, mas é que eu fui mexer numas taubinha que tinha lá no terreno e me deu essa fisgada.
– Eu vou receitar pra você, então, um analgésico...
Interrompendo: ‘Quê isso, dotô. Não, num percisa disso, não. Eu tô até pra te falar com você que essa dô nem tá dueno tanto.
– Não, mas...
Inrerrompendo: ‘Não, sô. Dá pra agüentar, dotô.’
– Dá pra agüentar, não. O senhor tem que se tratar, e eu vou receitar ainda um relaxante...
Interrompendo: ‘Não dotô, eu num tô cum essa necessidade não, dotô, tenho ido inté bastante no banherinho lá de casa. Isso aí o sinhô pode ficar tranqüilo.
– Eu acho que o senhor não está entendendo direito...
Interrompendo: ‘Não, mas é que o sinhô sabe o quê que é... é que eu tenho que ir indo mermo que o dia arreia e eu num posso mermo, sabe.
– Mas espera aí, como que o senhor...
Interrompendo; ‘ O senhor passe bem que eu tenho que ir, muita saúde aí e podexá que eu tô pra te falar com você que eu acho que só de eu vir aqui no seu consutório eu já tô até me sintino miô. O sinhô fique cum Deus aí que eu me vou indo.
E foi.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Visão do Inferno

Não sei porque essa mania de cismar com o inferno como um poço fétido, quente e em chamas.
Para mim, ele é muito mais um espaço verde e paradisíaco. Um lago calmo e límpido... e dentro dele, incontáveis piranhas famintas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tem lógica, não, mermão. Tem lógica, não.

Olha essa situação:
Ao completar o meu primeiro ano, chamaram todo mundo, me botaram no escuro, acenderam umas velas e começaram a gritar e a bater palmas freneticamente. Juro pelo que é mais sagrado!
Com o passar dos anos, fui me acostumando.
Todo ano igual.
Virada do ano a gente fica tudo de branco. Nem tudo, né? Tem gente que gosta de colocar calcinha azul que é pra dar...
Sorte!
Amarela pra dar...
Dinheiro!
Vermelha pra dar...
Amor!
Depois vinha as férias. Praia pra quem é mineiro. Praia pra quem não é.
E depois o tempo de esperar pelas férias do meio do ano. E depois o Natal que é quando o menino Jesus nasceu. Se ele reencarnou uma vez, pode crer que tá de bom tamanho perto das vezes que ele já nasceu.
Mas antes tinha um monte de feriado.
Brasil: o país dos feriados. Todo mundo mete o pau, e todo mundo gosta. Tem um ou outro com problema mental aí que diz que não gosta, mas isso é mania de oposição.
Por falar em Brasil e slogans para o Brasil.
Brasil: o país das filas.
Nego não pode ver uma, rapa. Umazinha que seja, que já quer entrar.
Pára na do último da fila e diz: É fila pra quê?
Eu mesmo fiz um teste outro dia. Tinha uma porta fechada na calçada. Parei de frente pra ela e esperei. Cronometrado, irmão. 1’33’’ surgiu o primeiro atrás e dele já vieram oito. Não é piada não. Brasil: o país das filas.
O Brasil também é o país das frases maravilhosas de políticos esdrúxulos:
Um dos anões da previdência quando perguntado de onde surgira tanto dinheiro exclamou:
- Deus foi muito bom comigo e eu já ganhei , na minha vida, sete vezes na loteria.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

ANDAM DIZENDO POR AÍ QUE EM TUDO SOU DO CONTRA. GOSTARIA DE AFIRMAR CATEGORICAMENTE QUE NÃO CONCORDO COM ESSE ARGUMENTO.

sábado, 11 de julho de 2009

Acontecimentos recentes

Ando meio leniente com isso daqui... mas é que me delegaram uma função a qual não fui capaz de realizar com êxito. Eu tinha que cuidar de duas tartarugas. O problema todo é que uma fugiu e a outra ficou grávida. Posteriores pesquisas revelaram que aquela que fugiu era macho e era o pai.
Nesse instante, os donos do mundo ficaram completamente chocados com a minha total falta de compromisso (um atributo valiosíssimo quando se quer estimular os seres a competir e trabalhar para o sistema capitalista). Além dessa questão do compromisso, fui julgado também pela máquina da verdade da Márcia Goldsmith - aquele programa divertido que fala dos problemas pessoais de pessoas que precisam de ganhar um trocado e topam aparecer e pagar vexame na frente das câmeras - por revelar ausência de sentimento de culpa. Na visão dos protetores (como eles mesmo se chamavam) a culpa é, depois da responsabilidade, o sentimento mais nobre do homem moderno.
Agora fui transformado em um espectro. Não possuo mais forma humana e uso a telecinese para me comunicar através de um blog de meia tigela. Aviso que a telecinese na nona dimensão é bastante instável: um tipo de internet discada aí na terra.
Espero poder corresponder à enorme multidão de fiéis seguidores.
E por falar nisso: valeu, gagas!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Admiráveis fenômenos do novo mundo

A tecnologia assusta mesmo. Noutro dia entrei em um veículo que falava com os passageiros. Fiquei impressionado com a inteligência do possante. Ele avisava que a porta estava aberta, que o limite de velocidade havia sido ultrapassado e muitas coisitas mais. Fiquei embasbacado pensando no dia em que o automóvel começar a brigar com seu dono. Imagine só.

Voz metalizada: você ultrapassou o limite de velocidade.

Você: ah, num fode, mermão!

Voz metalizada: vou ser obrigado a desligar o computador central.

Você: Ta louco!

Voz metalizada: ó, motorista imprudente, adeus.

Empacado como os burros de antigamente. Tanto progresso pra ficar na pista porque um ser computamentalizado não cede a uma ordem de comando previamente estipulada.

Agora imagina o dia em que os computadores ganharem bom senso, retórica e dominarem a arte do discurso eloqüente. Vamos acabar sendo convencidos de que foram eles que inventaram o ser humano. O que daqui a alguns anos não vai deixar de ser verdade. O novo homem não vai fazer muito senão dar ordens a um computador.

Acende, puxa, prende, passa, corre, dribla, chuta, vai pra galera, abre, vai, vem, vai, vem, vai, vem.... sei não, mas vai ser bastante estranho esse novo mundo nosso.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Carta de lançamento da campanha ‘Foda-se o Politicamente Correto! Pronto, falei.’

Sem querer ser demasiado janota ou catita , mas já o sendo por usar demasiado vocabulário justo, venho a público demonstrar minha imensa insatisfação com o que vem sendo chamado de Politicamente Correto. Vou usar como sigla para essa definição P.C. que, mesmo não sendo uma abreviação tão politicamente correta assim (se você não entendeu vai estudar a História da Corrupção Brasileira: um calhamaço de 15 volumes, capa dura, cada volume com 900 páginas).

Ta um saco, quer dizer, ta uma bolsa escrotal essa situação.

De onde já se viu tamanha preocupação em disfarçar preconceitos. Não seria mais fácil respeitar?

O camarada é negão, mas passa a ser afrodescendente. O outro é deficiente físico e passa a ser portador de necessidades especiais. Não é por mal, não, mas minha vovozinha já dizia que quando a gente tenta melhorar uma coisa deixando ela mais complicada, ‘isso num presta!’

E o P.C. não se aplica apenas à linguagem humana, não. O comportamento já está sendo invadido por essa chatice. O fumante que o diga. Daqui a pouco vai ter um lugar na cidade, de preferência afastado, talvez mais afastado que uma cadeia, onde os camaradas vão poder curtir sua onda em paz... respeitando, porém, o ‘limite de emissão de CO2/pessoa’.

Olha, não é por mal, mas sem querer ofender ou incomodar mais uma vez, eu acho que, sinceramente, há uma psicose coletiva se espalhando por toda a sociedade. O limite entre o certo e o errado vai tomando cada vez mais contornos de dogma. Talvez logo, creio que em alguns dias, eles fundem a Igreja da Correção do Ser para um Mundo Melhor. Os pastores serão conclamados a percorrer botecos, prostíbulos, bocas de fumo, conclamando os infiéis a seguir o caminho correto que é ditado pela completa apatia e falta de graça no mundo. Assim eles poderão contemplar um futuro sem cânceres, fraturas, doenças hepáticas. Cabe lembrar, no entanto, que talvez eles sofram de falta de memória. Quer dizer, não falta de memória, mas talvez a falta de sensações, emoções, momentos, enfim, de vida a ser evocada pela memória.

Paschoal Scrhoeder Galinho, é psicoproctologista, endócrino pediatra renal e ta puto com essa coisa de policamente correto.

sábado, 18 de abril de 2009

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Taxicoglicose. O que a gente precisa é de taxicoglicose. Tudo se resolveria caso cada pessoa desse planeta portasse ao menos dois gramas de taxicoglicose. Sem queixas, sem mágoas, o mundo mais fácil, lento facilento e degustável para todos nós. A favor da taxicoglicose, a única substância comprovadamente portadora da felicidade. Todos deveríamos estar a procura de taxicoglicose e não de felicidade. Se o homem esquecer tudo e se apoiar na taxicoglicose mesmo assim ele se manterá vivo porque ela tem tudo o que ele necessita. E não digo o homem em gênero . Digo a humanidade. Homem , mulher, homem-mulher e mulher-homem. Todo ser vivente de bem deve portar duas ou três pílulas de taxicoglicose concentrada para momentos em que não há nada a fazer. Para momentos em que não se pode ou não se deve fazer. Assim, quando perguntado por coisas que não sabe, quando com vergonha de ter dúvida ou de perguntar sobre a dúvida ou de não saber se é tão idiota assim ter tal dúvida, o homem precavido vai pegar a sua pílula de taxicoglicose e vai tomar. E tem mais. Aqueles que não gostam de tomar podem muito bem aplicar. Àqueles há aqueles. Aquiles: isso que você será – e sem calcanhar. Estudos mostram que os efeitos da taxicoglicose aplicada em seringas reutilizáveis são de duração prolongada. Algo em torno de dois a três dias. O fato de ter a taxicoglicose de dois a três dias no organismo eqüivale a sete orgasmos múltiplos seguidos ou a três transas com a mulher-dos-seus-sonhos-e-da-sua-vida-capa-da-playboy-do-mês. Não adianta . Ficar sem taxicoglicose é coisa de dementes mentais. Se você é um demente tudo bem, vá lá , mas se você é um cara muito esperto e gosta de curtir a vida adoidado e aprontar com os seus próximos e afastados e pegar todos em trotes nada engraçados mas que te matam de rir e ser autêntico como os outros e ser diferente igual a todo mundo chegou a sua vez . Não se preocupe. Nós entregamos a taxicoglicose na sua casa. A taxicoglicose faz você trabalhar sem estresse. Faz você se sentir dono do seu próprio nariz e do nariz dos outros. Você não vai precisar ouvir opiniões sobre quem você é ou deixa de ser . Você será. Você terá mulheres, poder e dinheiro e tudo virá graças à aplicação, sim... aplicação de taxicoglicose porque também temos a pomada de taxicoglicose. Passando na barriga: intestino regulado. No zói: regalado. Passando na face: face de modelo. Não existe mais dor, feiúra ou qualquer coisa desagradável que for com taxicoglicose. Porque taxicoglicose não te deixa sério. Taxicoglicose deixa que os outros riam das suas idiotices sem você ter que se sentir um idiota ou uma marmota por isso. Taxicoglicose recupera o seu astral porque na verdade você não está nem aí pra o que os outros falam ou pensam quando está abrigando as substâncias mirabolantes que a taxicoglicose produz em seu organismo. O que seria da gente sem taxicoglicose. Taxicoglicose é realmente a pedida não só do verão como diz a propaganda , mas do ano inteiro. Aquele cara da propaganda usa taxicoglicose. Toda pessoa bela e competente e charmosa e boa-praça que aparece na TV usa taxicoglicose. Só falta você. Taxicoglicose tem propriedades naturais que auxiliam no combate a tudo . Nada também é combatido pela taxicoglicose. Enfim, taxicoglicose serve para tudo e serve para nada...... adquira logo pois os estoques promocionais já estão acabando.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Viesse hoje, o que seria de Jesus Cristo?

Parece certo que Jesus – cabeludão, barbudo, trajando roupas pouco convencionais – seria considerado um cara meio ‘underground’. Os machões o chamariam florzinha; os almofadinhas, desleixado. Maconheiro ou doidão seriam alcunhas rotineiras. Surfista e hippie poderiam surgir também. Até aí sem muitas mudanças. Apesar de a posteridade ter colocado o homem como rei; a sua época, Jesus foi um ‘elemento bastante subversivo’. (à moda das ditaduras)

No começo de sua carreira, a repressão iria bem pensar: puta, mas que cara chato!

O tempo passaria e logo perceberiam que o camarada era diferenciado. Pense só: que banda pop sai hoje em turnê por mais de anos, sem cachê? Pois Jesus juntou uma galera e saiu pela terra santa. Indo e vindo, perseguido, parando em casa de amigos. Taí uma coisa que não mudaria muito também: a repressão policial. Além do visual, o cara chamava todo mundo de irmão, beijava, abraçava – Ah!, quer saber, Desce o pau!

Fosse hoje, muitos o diriam também vagabundo. Alguns parentes mais centrados aconselhariam a largar aquele negócio de pregação, procurar um emprego normal, de vendedor, que fosse...

A mídia, em geral, o ignoraria. Talvez ele tivesse a chance de fazer alguma ponta em programas de auditório, mas certamente não teria banca para pagar horário nobre em TV aberta a fim de guiar seus fiéis rumo à salvação. (esses que o fazem, salvam, no máximo, suas contas bancárias) Talvez aparecesse em algum daqueles quadros bizarros de excentricidades. Confesso que é por isso mesmo que, às vezes, tenho medo de não estar acreditando no Henri Cristo.

Certo é também que, fosse hoje, algumas pessoas estariam seguindo Jesus. Tão certo seria também o seu futuro, como foi o passado de Antônio Conselheiro. O camarada criaria uma comunidade alternativa, ameaçaria o sistema, seria acusado de violação da lei do Estado e acabaria vendo seu cantinho ir para as cucuias em bombardeios comemorados por populares instigados pelo governo democrático.

O mais inconveniente, no entanto, seria a crucificação. Imaginem vocês, Jesus sendo pregado e lá embaixo um ativista de alguma ONG defensora dos direitos humanos esperneando em protesto contra aquela barbárie. Nesse instante, iluminado pelo espírito santo, Jesus lhe diria:

- Cala-te, ó maçante irmão. Não leste o livro?

No mais, boa páscoa a todos.


segunda-feira, 30 de março de 2009

Carta a um jovem anarquista social

Em primeiro lugar, eu queria dizer que você é um imbecil! De onde já se viu sair por aí, altas horas da noite, no calor do entorpecimento alcoólico, quebrando portas de vidro de bancos. Bancos! Você é apenas um rebeldezinho idiota mesmo. Não sabe nada. Não sabe que um banco representa simplesmente o gânglio central dessa teia. E por isso sai por aí, desembestado da vida, quebrando portas de vidro. Não é assim. A nossa luta tem cérebro.

Saiba que por trás dessa realidade existe outra que a vigia. Vigia tudo o que existe. Há um sistema de vigilância social feito somente para te punir. São câmeras que o poder público e a propriedade privada conectaram em uma imensa rede. Elas estão vigiando. São o cachorro bravo do sistema. Eles querem te pegar, é só você sair da linha. Você ainda não viu na televisão? Estão ensinando toda uma geração que as câmeras são os olhos de Deus, e que Deus adora o lucro e salvará os investidores da bolsa. Será possível domesticar o homem?

Pois então eu vou lhe dizer. O erro todo começou quando um idiota cercou um terreno e disse é meu e alguns simplórios demais acreditaram nele. (leia Rousseau).

Agora estamos todos perdidos. Tudo porque a sociedade permitiu que uns tivessem tanto a ponto de submeter outros às suas vontades egoístas. (leia Rousseau)

Pare de acreditar que você faz a revolta social apenas depredando algumas esparsas estruturas. A luta deve utilizar dos componentes disponíveis e deve ser integrada, digital, só assim ela terá êxito.

Por isso eu termino citando Raulzito: o monstro-sist é retado e ta doido pra transar contigo, não trave essa luta inútil com os galhos, os donos do mundo, eles já são carrascos e vítimas do próprio mecanismo que criaram. Se liga, mermão!

Serafim Rominski, é intelectual anarco-radical, não tem mulher, não gosta de carnaval e muito menos de futebol.

oo

quinta-feira, 26 de março de 2009

Prenderam a dona da Daslu... de novo!

Tá virando novela. Ou melhor, seriado americano. (Acho que fica mais chique sendo seriado,morou?)

A personagem principal dessa trama socialyte-policial é a dona Tranqueira, ops!.., Tranchesi. A acusação: formação de quadrilha, descaminho (fraude em importações) e falsificação de documentos.

Tudo bem que, nesse Brasil chique, nos espaços sociais de glamour (glamour em itálico pra ficar bem na foto!), é sempre muito na moda essa mania de querer dar uma de esperto. Meinha, treinador das divisões de base do bangu, onde eu também treinei em 58, sempre nos dizia: “O mal do esperto é achar que os outro é bobo.” Acho que cai bem pra o caso da dona em questã.

Outra coisa: a dona Tranchesi disse que não vê razão em ser presa porque não oferece perigo à sociedade.

Hummmm, como todo bom brasileiro eu já entendi.

A dona da Daslu disse que não oferece nenhum perigo à sociedade. Claro que não, minha senhora. O perigo, é claro, sempre vai ser representado por um descamisado, de preferência afro-negão, que empunha uma arma no alto do morro e vende tóchicos para a preiboizada. Aquilo lá sim, é bandido, é formação de quadrilha. Mas aqui embaixo, no asfalto, o nome não pode ser esse,né? Ta certo... mas, ó!, não liga não que o português é uma língua maravilhosa e logo, logo, eles inventam um nome bem bonito pra botar no seu pessoal.

A advogada da dona Tranqueira, ops!.., Tranchesi disse que é um absurdo prenderem a cliente dela (eu acho essa de adevogado ter cliente o máximo, maior sacada!): “Bateram na casa dela às seis horas da manhã.” Claro que foi um absurdo! Um absurdo,sim, todos nós sabemos (ou deveríamos saber) que ninguém no mundo da moda acorda antes da dez.

Tudo bem, eu, sendo quem sou, entendo o Brasil. O ladrão, ladrão mesmo, é aquele que rouba pra sobreviver, ou porque nunca teve condições de crescer, ou porque tem ambição... Roubar por ganância, para enriquecer mais ainda é luxo para poucos, é coisa de elite.

Carlos Lyra Tavares de Souza é jogador de purrinha e tem uma banca que faz, entre outros, uma fezinha no jogo-do-bicho. Nas horas vagas é observador político, mas se você adiantar um troco pro cafezinho ele finge que nem viu.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Um parecer sobre a compulsiva atração do homem moderno pela loucura

Enquanto cidadãos de bem discutem se a menina de nove anos deve parir ou abortar, se craques do futebol devem ganhar milhões, se traficantes devem morrer por vender drogas para jovens em busca de satisfação e prazer, se vão achar o culpado pelos aviões que explodem no ar ou no céu, se transeuntes que ignoram mendigos e trombadinhas vão para o céu, se o modelito dos bacanas que curtem férias em Las Vegas ou Maiâmi é adequado, arrojado, ou original; eu observo mais um movimento secreto se formando. Está surgindo um novo movimento assim como os conglomerados da mídia, a CIA e o FBI, os cartéis de remédios para AIDS. Eu o apelidei de Jornada pelo Enlouquecimento de Geral Uniformemente Específica, o Jegue. É isso mesmo.

Tem um monte de gente querendo fazer da sua loucura o padrão de normalidade. Eu me dirijo em especial àqueles que ainda não embarcaram para esse rol de perseguidores da personalidade alheia. Gente que acabou de se formar em psicologia e psiquiatria e que precisa de ganhar dinheiro e vai descobrir logo, logo, que o jeito mais fácil é fazer de cobaias esse monte de gente perdida no turbilhão do pensamento, da pós-modernidade, da tecnologia, que não se dá conta de perceber 1% do que a humanidade fez, que caminhos trilhou, o que é o capital, quem descobriu o Brasil, o porquê da violência...

Gente que não se conhecem um nada e que vão cair numa tremenda cilada de enganar otário. É que esses loucos que precisam sobreviver precisam de outros que acreditem que estão loucos. Então eles começam um projeto subterrâneo de convencer a pessoa a pensar que precisa acreditar que está louca. (Isso tudo é difundido na mídia conservadora de esquerda.)

Então aqueles que não eram loucos, mas que foram convencidos a se tornarem loucos – e que tem dinheiro a beça, diga-se de passagem – começam a conversar com os loucos que precisam de dinheiro e que convenceram aqueles que antes não eram loucos. No fim, os loucos que tem grana pagam para conversar com os loucos que precisam dela. Eu acredito na sua loucura, e a minha loucura me diz que... Eles então elaboram um parecer final revelando que o processo será duro, complicado, pois o ser humano nasce querendo comer a própria mãe, mas o tabu não permite, e que o pai é uma figura a ser destruída e enquanto esse processo não se completa não há liberdade psicológica (e nesse blábláblá, a conta bancária passando de um a outro) e que a humanidade caminha para um processo libertador e que, então, todos andaremos nus e comeremos nossos familiares e seremos iguaizinhos aos cães e aos gatos e aos elefantes e no fim descobriremos que nós somos macacos altamente inteligentes.

O papo é esse, um louco tentando consertar o outro, na verdade, o que é a normalidade?

Você com esse papo careta, não provou nada, não comeu ninguém, qual é a sua?

Você com esse papo esperto, não tem trabalho, não tem esposa, filhos, qual é a sua?

Vocês estão todos loucos pela busca da felicidade. Vocês não suportam um segundo de tristeza, não suportam suas próprias vidas porque as comparam com as vidas dos astros de hollywood, e, às vezes, não suportam suas próprias vidas pelo simples fato de que esse comportamento revela que você veio da elite. Claro, porque tratamento, psiquiatra, não é coisa de pobre. Complexo em meios mais humilde se resolve com faca, cachaça, mulher: um verdadeiro tratamento de choque.

Mas eu não quero convencer ninguém a deixar de acreditar que está louco. Eu mesmo, queridos, sou o maior deles.

Joàn Clifford é especialista em arte rupestre e tumular, entende tudo, do início dos trabalhos artísticos daqueles macacos há mil anos atrás a o porquê de os vermes nos cemitérios preferirem as tripas ao cérebro.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Shortcuts

Na mesa de jantar, a família escuta o noticiário.

“O papa disse hoje que a máquina de lavar roupas contribuiu mais para a emancipação feminina que a pílula anticoncepcional.”

Todos quietos.

Na cabeça da filha de 21: “Mas que velho idiota!”

Na cabeça da mãe de 49: “Quanta Sabedoria!”

terça-feira, 17 de março de 2009

Lixostory

Melhor que Hollywood
pior que novela global.

a presente novela pretende tratar da sociedade brasileira.
coisa que ninguém discute porque é coisa de terceiro mundo

O Erê

Essa história começa nos confins da selva amazônica, lá de onde os xamans ficam confabulando lendas estranhas para vender revistas caras de página grossa dizendo que o povo indígena é muito exótico e natural. Lá vivia Erê.

Não aquele retardado mental que ficava querendo voar, sabe-se lá o porquê. Talvez efeito das guloseimas estranhas que só fazem aumentar a fama de que o povo indígena é muito ingênuo e natural.

Erê era esperto. Tanto, que aos doze anos já falava português, inglês e enganava a turma toda dizendo que aqueles homens que vinhas pegar plantas e animais da sagrada floresta eram divindades da seita tribal, que só queriam o bem do povo e que se levavam os papagaios, as araras, as onças, os jabutis e tudo o mais, era só para transformá-los em dinheiro. “Dinheiro, erê?” “É..., dinheiro, um tipo de mato esticado com uns desenhos e números que vai salvar a nossa tribo.” Erê era, na verdade, um visionário.

Mas Erê queria mais. Seu sonho era conhecer a selva de pedra, comer espetinho de gato e gastar um pouco de dinheiro naquelas casas de estripa(?).

Tanto que um dia, quando acertava o pagamento com os traficantes, ele não resistiu e pulou em um balaio grande que eles carregavam pelo mato adentro. Erê nem viu mais nada. Aquele balaio estava cheinhozinho de dardos tranqüilizantes.

Quando acordou “ele ficou bestificado com a cidade”, mas em vez de sair na rodoviária e ver as luzes de natal, ele tomou foi um cacete dos traficantes que depois lançaram-no em uma sarjeta onde encontrou vários como ele. Uns de pele morena, uns de pele bem mais escura, bem mais escura mesmo, mas todos já amigados pela condição em que viviam.

Logo, logo, Erê percebeu que seus amigos tinham atitudes pouco convencionais e que conversavam diferente com os outros e que de vez em quando mostravam umas barras de ferro e uns pedaços de ferro que faziam os outros correrem e que pipocavam quando os outros não entendiam (ou faziam que não entendiam) o que eles queriam. Erê percebeu também que havia outros que usavam roupas iguais e que também tinham aquele ferro que estourava e que esses que tinham roupas iguais eram todos de uma mesma tribo e que eles só estavam ali para pegar seus amigos e jogar num lugar parecido com o reino da fome, da sede, da violência e da desgraça total que o pajé ensinava na tribo que era o pior dos lugares.

Erê não queria se enturmar nos rituais da sua galera, mas ele logo entendeu que não teria outro modo. Foi na vez que ele cismou dizer ao homem de farda que queria entrar para a tribo dele e que não queria ficar correndo mais deles e aquelas coisas que o homem não entendeu direito. A resposta foi um outro cacete, mas dessa vez bem mais bem-dado, “Porque aqueles de uniforme, sim, eles sabiam bater”, que o deixou com uma raiva do cão.

Daí, Erê viu que sua tribo já estava formada fazia 500 anos e decidiu aprender a fazer o ferro pipocar também.

CONTINUA...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Um Mau Agouro?

O fato de estar iniciando as atividades desse blog em uma sexta-feira, 13, só me faz ter mais certeza de que esse trabalho está fadado ao insucesso e à galhofa alheia. No entanto, vale lembrar de um importante poeta que eu não me lembro bem quem é, mas que disse uma coisa mais ou menos assim : Mais me vale duas abelhas voando do que uma na mão.
That's all. Fuck!

explico

os referidos personagens, figuras, e peças ímpares que por aqui aparecerem são produto de uma mente doentia e febril, que , ao invés de cantar à amada versos camonianos, prefere falar besteira e rir. Isso não se sabe porque.

Uma reflexão reflexo de uma sociedade traquinas

Não pretendo aqui fazer demagogias, quem sou eu para excitar o povo com promessas falsas, isso eu deixo para aquelas moças de clitóris desproporcionais

* Obs: os parêntesis são escapes do pensamento que podem, caso o leitor pretenda conservar a sua saúde mental, ser suprimidos da leitura.

Obrigado,

O editor

(o fato de clitóris ter como plural clitóris é, nada mais nada menos, que uma estratégia masculina para poder se referir a vários deles e não incorrer no pecado da traição conjugal. A defesa do infiel: eu me referia no singular, querida.)

que vivem passeando à toa na Avenida Atlântica, nas madrugadas do Rio de Janeiro, no calor tropical do Brasil. Teve até jogador famoso que acreditou, pagou gato por lebre e depois teve que desenrolar bastante para convencer que na verdade era um lobo na pele de cordeiro fêmea.

(que mais tarde se torna uma ovelha, a fêmea do carneiro. Essa confusão designativa toda porque a ovelha, fêmea do carneiro, e o próprio quando pequenos são todos colocados na mesma categoria de ‘cordeiros’. Mais uma injustiça da língua quanto ao sexo feminino que não pode ter na tenra idade uma referência só sua, uma discriminação general... quer dizer, generosa, ops, não, não... é genital... ah!, deixa pra lá)

Mas, isso é coisa para a mídia conservadora, esses puritanos bancados pelos serviços de inteligência dos países ricos que se infiltraram em nosso país e ficam por aqui lutando para conservar o conservadorismo do pensamento, que, na verdade, é a causa única da violência urbana, da fome, do tráfico de drogas e tudo o que atrapalha o nosso querido Brasil de ser hexacampeão mundial.

Paschoal Scröeder Galinho é psicoproctologista, endocrinopediatra renal, urolokardecista, pai de santo e adepto de correntes políticas que mesclam ufologia e magia negra.

Locais de atuação: do meio campo pra frente

BlogBlogs.Com.Br