sexta-feira, 25 de março de 2011

Jota de Vainfas, navegador e exorcista viking

Direto do folhetim Atemporalis, da Cocanha, a seção 'Personagens Perdidos na HIstória'

A incrível história de Jota de Vainfas, navegador e exorcista viking


Jota de Vainfas foi um navegador e exorcista viking. Segundo consta a lenda, viajou sozinho em uma caravela para o novo mundo. Como de dia ficava muito atarefado, dedicava as noites à caça de tubarões. Dizem que comia um tubarão por dia. Em 1532, aportou na América portuguesa, capitania de São Vicente.

Ao chegar, encontrou outros que como ele buscavam uma virada em suas vidas. Em sua maioria eram mercenários em busca do Eldorado. Logo ele se inscreveu em uma bandeira. Seu objetivo era exorcizar os seres da floresta.

Depois de muito percorrer, eles enfim se encontraram com outros humanos: a tribo dos Uanaxota. Nesse momento, uma grande coincidência acabou por moldar a história. Os uanaxotas acreditavam que o salvador seria um homem barrigudo, cabeludo e que viria usando um chapéu de touro. Definitivamente, este era Jota de Vainfas. Facilitou essa assimilação o fato de J. de Vainfas ser um alcoólatra inveterado e, por isso, ter trazido do velho continente uma tonel de 500 litros de vinho do bom, além de uma parreira de uvas. Ora, mas por que facilitou? Facilitou porque a lenda do messias salvador dizia ainda que ele traria o líquido sagrado que deixaria todos felizes. No primeiro dia, já rolou uma grande festa e a galera acabou tomando um porre daqueles acabando com o tonel.

Jota de Vainfas foi convencido por estes sinais de que ele era realmente o messias. Comeu os seus companheiros à moda trácia e tornou-se o pajé supremo.

Mas o tempo foi passando e Jota de Vainfas, viking desbravador que era, começou a achar aquilo ali muito parado. Um certo dia, Jota teve um delírio gerado pela ingestão absurda do líquido sagrado. Nesse transe, ele se conectou a uma entidade que lhe revelou o modo exato de produzir o líquido sagrado. A parreira que trouxera já estava dando frutos e ele decidiu colocar a indiarada toda para produzir vinho. Jota de Vainfas alegava que era para a alegria do Senhor, mas na verdade ele havia desenvolvido um complexo sistema mercantil que escoava toda a produção para toda Eurásia. Foi dessa forma que Jota de Vainfas entrou para a história tornando-se o primeiro capitalista genuinamente brasileiro.
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