quarta-feira, 6 de maio de 2009

Carta de lançamento da campanha ‘Foda-se o Politicamente Correto! Pronto, falei.’

Sem querer ser demasiado janota ou catita , mas já o sendo por usar demasiado vocabulário justo, venho a público demonstrar minha imensa insatisfação com o que vem sendo chamado de Politicamente Correto. Vou usar como sigla para essa definição P.C. que, mesmo não sendo uma abreviação tão politicamente correta assim (se você não entendeu vai estudar a História da Corrupção Brasileira: um calhamaço de 15 volumes, capa dura, cada volume com 900 páginas).

Ta um saco, quer dizer, ta uma bolsa escrotal essa situação.

De onde já se viu tamanha preocupação em disfarçar preconceitos. Não seria mais fácil respeitar?

O camarada é negão, mas passa a ser afrodescendente. O outro é deficiente físico e passa a ser portador de necessidades especiais. Não é por mal, não, mas minha vovozinha já dizia que quando a gente tenta melhorar uma coisa deixando ela mais complicada, ‘isso num presta!’

E o P.C. não se aplica apenas à linguagem humana, não. O comportamento já está sendo invadido por essa chatice. O fumante que o diga. Daqui a pouco vai ter um lugar na cidade, de preferência afastado, talvez mais afastado que uma cadeia, onde os camaradas vão poder curtir sua onda em paz... respeitando, porém, o ‘limite de emissão de CO2/pessoa’.

Olha, não é por mal, mas sem querer ofender ou incomodar mais uma vez, eu acho que, sinceramente, há uma psicose coletiva se espalhando por toda a sociedade. O limite entre o certo e o errado vai tomando cada vez mais contornos de dogma. Talvez logo, creio que em alguns dias, eles fundem a Igreja da Correção do Ser para um Mundo Melhor. Os pastores serão conclamados a percorrer botecos, prostíbulos, bocas de fumo, conclamando os infiéis a seguir o caminho correto que é ditado pela completa apatia e falta de graça no mundo. Assim eles poderão contemplar um futuro sem cânceres, fraturas, doenças hepáticas. Cabe lembrar, no entanto, que talvez eles sofram de falta de memória. Quer dizer, não falta de memória, mas talvez a falta de sensações, emoções, momentos, enfim, de vida a ser evocada pela memória.

Paschoal Scrhoeder Galinho, é psicoproctologista, endócrino pediatra renal e ta puto com essa coisa de policamente correto.

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